A população brasileira passa por um momento único em relação a sua
estrutura etária, o chamado “Bônus Demográfico”, ou seja, quando há um
número de indivíduos em idade produtiva (16 a 64 anos) maior do que a
parcela da população economicamente dependente ( crianças de 0 a 15 anos
e idosos de 65 anos em diante) . No entanto, nota-se como consequência,
ligada também a esse fenômeno, o aumento substancial do quantitativo
de idosos - Segundo o estatuto do idoso, indivíduo com 60 anos ou mais é
considerado idoso para efeito de aplicação dos direitos previstos nesta
cartilha. O IBGE estima que em 2050 a expectativa de vida será de 81,3
anos). E em 2020 cerca de 13% da PEA (população economicamente ativa)
será formada por pessoas da terceira idade. Para termos uma ideia de
como esse processo se cristaliza, vejamos a PNAD 2011, cujos números
expressam um total de 23.5 milhões de pessoas com mais de 60 anos. Isso é
mais que o dobro do registrado em 1991, quando a faixa etária
registrava 10,7 milhões de pessoas. Haja vista tal situação faz-se
necessário a adoção de políticas públicas voltadas para esse público,
uma vez que este necessita de cuidados especiais a fim de ter um
envelhecimento ativo, o qual consiste na manutenção da capacidade
funcional e autônoma do indivíduo baseada nos princípios de
independência, participação, assistência e auto-realização determinados
pela Organização das Nações unidas (Who, 2002). Para tanto é preciso
entender que as pessoas idosas constituem um grupo heterogêneo. Também
será necessário vencer os preconceitos e os mitos arraigados em nossa
cultura.
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Os profissionais de saúde e a comunidade devem perceber que a promoção e a prevenção de saúde não é apenas privilégio dos jovens. Tais diretrizes não terminam quando se faz 60 anos. Muito pelo contrário, elas deverão estar mais presente e operante, pois é justamente nessa fase que a saúde necessita de maiores cuidados, em decorrência do curso natural da vida.
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A consecução do envelhecimento bem sucedido pode ser entendido e trabalhado através de seus três componentes: menor probabilidade de doença; alta capacidade funcional física e mental e o engajamento social ativo com a vida (kalache & kickbush, 1997; healphy people 2000).
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Os profissionais de saúde e a comunidade devem perceber que a promoção e a prevenção de saúde não é apenas privilégio dos jovens. Tais diretrizes não terminam quando se faz 60 anos. Muito pelo contrário, elas deverão estar mais presente e operante, pois é justamente nessa fase que a saúde necessita de maiores cuidados, em decorrência do curso natural da vida.
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A consecução do envelhecimento bem sucedido pode ser entendido e trabalhado através de seus três componentes: menor probabilidade de doença; alta capacidade funcional física e mental e o engajamento social ativo com a vida (kalache & kickbush, 1997; healphy people 2000).
Texto extraído: Grupo PLASGESCON (Planejamentos de Gestão Contemporânea) - ATELIÊ DE GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS I.
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Foto Prefeitura de Várzea/RN: http://varzea.rn.gov.br/?p=139 - Viagem a Santa Cruz/RN
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