domingo, 20 de outubro de 2013

A apropriação indevida ou concedida e a subutilização do espaço público em Várzea


Uma crescente em quase toda as cidades é a apropriação do espaço público para fins particulares e os vazios urbanos coletivos subutilizados. Nossa cidade não deixa de ter esse desafio a ser superado pelo ente federativo municipal.
Um dos problemas crescente e comumente notado nas cidades é, as áreas públicas sendo tomadas por comércios em grande parte informal, e nossas calçadas se tornando privadas, diminuindo a área de circulação para os pedestres.
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Um outro problema crescente é o uso das praças para fins privados, gerando uma circulação dos usuários de acordo com o comércio instalado em tal local, de certa forma excluindo alguns usuários em detrimento de outros, ou a subutilização das praças públicas, em geral causado pela má conservação do espaço, evidenciando a falta de visão ou de comprometimento do poder local com a gestão de alguns espaços públicos. Não que a concessão ou doação de certos locas estratégicos seja ao todo ruim, mas de maneira sorrateira e interesseira que é realizada evidencia o clientelismo eleitoreiro local.
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Gostaria de elencar um caso recente em Várzea (não tão recente, digamos constante). A ocupação da praça que se encontra atrás da igreja católica. A cerca de alguns anos esse local foi tomado como apoio para o leilão da Festa de São Pedro, e não mais retornou a população local, ou por falta de interesse do poder local, ou pela subutilização do espaço supracitado, ou por algum outro motivo oculto (que cabe ao ocultismo desvendar).
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Há a evidência do descaso por parte do ente municipal, e quando não existe esses problemas citados, o ente federativo se utiliza do clientelismo como base para concessão da grande maioria dos espaços público/privado e da regulamentação de tais espaços. Quando falo em clientelismo, relaciono as crescente doações de alguns locais públicos a interesses particulares privados que ocorreu em Várzea, que foi uma algo que marcou a gestão anterior. Ao meu vê conceder locais públicos para fins privados, movimenta a economia, porém os parâmetro necessários e conveniente, nunca pode ser o clientelismo, e sim a questão social e coletividade do ambiente.
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Há a eminente necessidade de se planejar os vazios urbanos, de uma maneira que privilegie a população, e não a subutilização para fins eleitoreiros. De uma forma geral, o ente público é conivente com essa forma de uso indevida do espaço coletivo quando o mesmo não é o que gera tal situação de forma pensada ou impensadamente.
Adriano de Alexandria Editor

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