sábado, 3 de junho de 2017

O pacto político das Carolas


Um pacto de sangue entre aqueles que compartilham os mesmos interesse, a chegada ao poder.

Imagem: http://bit.ly/2qMBetj
Democraticamente, faz-se um pacto na disputa eleitoral, um salvaguarda para o vitorioso. Nesse pacto o derrotado concorda em aceitar a vitória do seu oponente, dando-lhe validade ao processo democrático, isso é inerente a uma democracia bem arranjada e forte quanto a disputa pelo poder.

Apesar dessa validação, fica a parte desse pacto, o direito em policiar os atos dos que estão no poder, sendo salutar a democracia essa prática. Em uma sociedade democrática, as forças divergentes devem conviver, para não haver um monopólio de um grupo em questão, caso não ocorro isso (a convivência de forças divergentes), a democracia poderá sofre um certo xeque-mate, esse limite faz-se necessário para dar limite ao grupo que se encontra no poder, evitando determinados vícios.

O que vemos em Várzea é um pacto das Carolas, os participantes da disputa, unem-se em um pacto de “sangue”, como se desse um cheque em branco, concedendo plenos poderes ao vitorioso no pleito. Isso ocorre, exatamente após a eleição, desfazendo o estado de participação ativa promovido em período eleitoral, e aceitasse a retirada do campo político até a próxima disputa em 4 anos. Não vejo isso como saudável a uma democracia participativa, essa apatia e aceitação de bom grado a certas ingerências são por demais prejudiciais à sociedade varzeana.

De certo, as lideranças políticas, são apenas em período eleitoral. Deixando evidente que ocorre apenas interesse pelos cargos políticos e suas benesses. É triste esse desinteresse na cidade por parte de quase todos que compõe a elite política local.
Adriano de Alexandria Editor

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