Prefeitura gasta R$ 2.480,00 na participação da entrega de prêmio promovida pela UBD (Ubião Brasisileira de Divulgação).
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Pedro Sales e representantes de Várzea - foto: http://varzea.rn.gov.br |
Recentemente foi lançado no site da transparência o pagamento a UBD no valor R$ 980,00, somado a isso, a prefeitura gastou com diárias para o Prefeito (R$ 800,00) Assessoria do Prefeito (R$ 300,00) e da Secretaria de Assistência Social (R$ 400,00) um total de R$ 2.480,00. Entendo a lógico da participação nesse evento, aonde 100 cidades participam, no valor já citado, totaliza cerca de R$ 98.000,00 para a UBD. Veja aqui os dados dos pagamentos realizados por Várzea.
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Imagem de comprovante de pagamento - Portal transparência Várzea/RN |
Pode-se levantar que diversas prefeituras divulgam
em suas páginas em redes sociais e sites a classificação entre os 100 melhores
prefeitos do Brasil, entregue pela UBD. Mas a instituição de nome (UBD) responsável pela classificação vem a anos sendo contestado pela baixa qualidade
na pesquisa, ou simplesmente por não divulgar os parâmetros que levaram a essa
classificação.
Diversas são as suspeita sobre
as prefeituras que pagavam para participar do evento de
entrega dos certificados no ano de 2017, (veja aqui alguns links, https://goo.gl/v5eHZT, https://goo.gl/dZYvH5, https://goo.gl/kxGB8p, https://goo.gl/KNK1sm). Nos levantamentos citados
verificou-se que houve um repasse de uma quantia considerável a UBD, realizado
pelas prefeituras no ano de 2017, como contrapartida na participação do evento,
o valor repassado ficou entorno de R$ 1.000,00,
somando a isso, os valores de transporte e estadia dos representantes das prefeituras, certamente, gerou um ônus ao erário.
Também consta que diversos
prefeitos com contas em atraso, como os salários do funcionalismo público, assim como gestores contestados pela justiça e preste a ter seu mandato cassado
foram certificados entre os melhores do Brasil no ano 2017.
Vale ressaltar que a suposta
postura da entidade de comercializar títulos não a torna ilegal perante os
órgãos fiscalizadores, porém, em tese, as avaliações não possuem valor de
reconhecimento científico. Neste cenário as premiações podem ser caracterizadas
como meramente comerciais.
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